sexta-feira, abril 29, 2011

Isquemia Cerebral Transitória




A volta do episódio anterior é
semelhante a uma grande ressaca...
Dormi até as 8 da noite...
Uma bênção...
A dor de cabeça, fraquinha...
A luz do monitor incomoda...
Impossível ficar aqui hoje...
Mas devo esclarecer sobre o
que é uma isquemia cerebral
transitória...

É um déficit neurológico causado
pela diminuição de suprimento
sanguíneo para a área do cérebro.
Pode acontecer dentro de um período
de 24 horas, mas as isquemias típicas
frequentemente ocorrem em menos de
30 minutos. O derrame cerebral ou o
aumento da isquemia é uma condição
de piora clínica, que usualmente
acontecem cerca de 18 a 24 horas
após o episódio.
As isquemias cerebrais transitórias
ocorrem antes do derrame cerebral e
devem ser tratadas seriamente.
Podem ser causadas pelo baixo fluxo
sanguíneo em que vasos da circulação
sanguínea não estão distribuindo o s
angue regularmente, ou pela presença
de pequenos depósitos de coágulos nos
vasos sanguíneos, impedindo a irrigação
adequada do cérebro.
Pode haver também espasmos dos vasos
sanguíneos, causando uma diminuição
num curto período de tempo, da circulação
do sangue e do oxigenio para áreas
particulares do cérebro.
As causas das isquemias cerebrais transitórias
estão relacionadas com o baixo fluxo sanguíneo
e diminuição da oxigenação para o cérebro.
Um dos maiores riscos da isquemia transitória
é que, em alguns casos, precede o derrame cerebral
completo, no qual os déficits se prolongam por
mais de 24 horas e podem se tornar permanentes.
Dependendo da distribuição dos vasos sanguíneos
envolvidos com o cérebro, os sintomas variam
bastante. A isquemia pode acontecer também sem
sintomas. Pode haver hemiparesia contralateral,
ou limitação do lado oposto do corpo em relação
à área do cérebro que sofreu a isquemia.
A isquemia pode causar prejuízo na visão, visão
limitada, déficits cognitivos e da linguagem,
tais como distúrbio da fala, e algumas vezes
negligência de um lado do corpo (uma condição na
qual uma pessoa descuida de uma das partes do corpo,
por exemplo: no banho, a pessoa lava apenas parte
de seu corpo, coloca somente uma meia, etc).
Sintomas e sinais da isquemia cerebral também pode
contar com a diminuição da coordenação muscular,
repetição de certos movimentos, incontinencia
urinária, ou outros problemas de visão. Dificuldade
para leitura, inabilidade para lembrar o nome dos
objetos, náuseas, vômitos, e distúrbios para caminhar,
podem ser sintomas da isquemia.
As isquemias são tratadas com medicamentos, e não com
cirurgia. Contudo, se a isquemia está relacionada a
uma obstrução das artérias carótidas ( no pescoço)
que alimentam o cérebro com oxigenio, uma cirurgia
específica para abrir, ou seja, desobstruir a carótida,
e permitir a irrigação sanguínea da parte do cérebro
atingida. Esse procedimento é efetivo para o tratamento
e prevenção de um derrame cerebral.
O tratamento da isquemia aguda ou crônica é controverso,
e as decisões devem ser tomadas levando-se em consideração
as condições do paciente e a esperança de vida. Isto pode
envolver considerações do risco das terapias versus
benefícios a longo prazo. A estase venosa das extremidades
inferiores podem ser prevenidas com o uso de meias elásticas.
Baixas doses de heparina podem ser usadas temporariamente
para prevenir a formação de coágulos nos vasos sanguíneos
que suprem o cérebro. As medicações preventivas mais usadas
são os anicoagulantes, entre os quais, um dos mais usados
na prática médica é a aspirina, de baixo custo e
comprovadamente eficaz.
Durante a isquemia, deve-se evitar diminuir rapidamente a
pressão arterial nos pacientes hipertensos. Níveis ótimos
de pressão arterial, nesses casos, são controversos.
Ficar no leito é usualmente recomendado durante e
imediatamente após o episódio da isquemia cerebral
transitória ou derrame cerebral para prevenir maiores
mudanças na pressão arterial. Dependendo da causa da
isquemia, terapia de longo prazo com medicamentos
antitrombóticos como a Warfarina podem ser úteis.

Fonte: www.saude.com.br

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